"A doença provoca na criança um certo número de modificações: uma mudança na sensação de seu estado corporal, acompanhada ou não de dor, de febre, que pode alterar seu nível de consciência; um cansaço mais ou menos acentuado; um estado de angústia mais ou menos consciente, que pode ser provocado pela própria doença ou pelo que a criança imagina a respeito por elementos particulares unidos a uma perturbação subsequente dos costumes e ao estabelecimento de uma nova maneira de se relacionar no contexto dos contatos familiares ou sociais. (...) A criança doente é influenciada tanto pela vivência de sua própria doença como pelas reações de sua família diante desta. Essa fato condiciona seu processo de ensino-aprendizagem e seu correto processo de socialização. Para sair dessa situação, é preciso buscar soluções voltadas para a superação dos condicionamentos negativos" (GONZÁLEZ, Eugenio).
A hospitalização quase sempre é um processo estressante e pode gerar consequências psicológicas como alterações comportamentais (agressividade, mudanças nos horários do sono e grande dependência afetiva), alterações cognitivas (dificuldade para se concentrar) e alterações emocionais (medo, depressão, falta de interesse).
Diante desse quadro, o professor da classe hospitalar deve considerar as características individuais de cada educando e tomá-las como referência para preparar programas específicos.
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